MID-MARKET BRASILEIRO -CONEXÃO SÃO PAULO - FRANKFURT, UM NOVO EMPREENDIMENTO NO BRASIL
fonte: Private Equity Online (
http://www.privateequityonline.com/Article.aspx?aID=0&article=49649 )
Hans Apostel mudou-se para São Paulo vindo de sua terra natal, a Alemanha, em 1978 para trabalhar na consultoria alemã Roland Berger. São Paulo já havia desenvolvido um grupo significativo de importantes divisões corporativas de empresas alemãs e era trabalho de Apostel vender para estas empresas consultoria estratégica.
Com a chegada do turbulento final dos anos 80 e início dos 90, muitos destes clientes estavam ansiosos para se desfazerem de suas operações brasileiras e Apostel, juntamente com outros alemães expatriados, compraram algumas destas operações, posteriormente vendendo-as na primeira grande onda de buyouts no país na metade dos anos 90.
Agora Apostel decidiu buscar novas oportunidades de investimento uma vez que o momento é adequado para iniciar um novo ciclo de aquisições no Brasil. Ele e um seleto grupo de veteranos dos negócios lançaram a OSF Merchand Banking em São Paulo. A empresa não anunciou oficialmente outros sócios além de Apostel, mas documentos de mercado apontam "um ex-sócio sênior da Permira... e o (ex) CEO do grupo brasileiro da BASF".
A empresa começará a captar fundos em 2010, embora a primeira etapa de negociações deva ser financiada pelos sócios e investidores institucionais. A empresa terá como foco os "campeões escondidos" no mid-market brasileiro que por sua vez se beneficiarão do conhecimento da OSF Merchant Banking de contrapartes internacionais para parcerias, de acordo com o documento. A OSF Merchant Banking poderá prover patrimônio liquido e financiamento de determinadas dívidas para suas empresas-alvo.
Em uma declaração, Apostel disse sobre a nova oportunidade brasileira: "Estamos entrando em um terceiro ciclo no momento, com empresas de private equity capitalizadas chegando ao Brasil a todo o momento e buscando negociações de tamanho substancial... Os fundos brasileiros irão desempenhar um papel menor daqui para frente, especialmente à luz de um processo no qual os fundos de pensão brasileiros, até então único fornecedor de capital de longo prazo no país, estão redefinindo seus papéis e atitude em relação ao controle de ativos alternativos."